quarta-feira, 31 de agosto de 2011



É tão comum ver as pessoas falando de amor, falando que amam e que o amor é isso, isto e aquilo. Para mim, amor não é tão facilmente traduzido, mas, se me perguntarem se já amei, sem êxito algum, direi que sim. Que amei com todas as minhas forças. Que sofri e fiz sofrer. Que lutei por aquilo que sentia e acreditava. Que dei segundas, terceiras chances, e que quebrei a cara com todas, mas pelo menos tentei. Que já ganhei chances e fiz valer. Que já ganhei e não ganhei, ao mesmo tempo.
Já ouvi dizer também que o tempo cura tudo; eu, já penso que o amor cura tudo, e se não, não é amor. Para mim, amor e paixão andam de mãos dadas. É se pegar sorrindo quando olha, ou pensa em alguém. É lutar contra o orgulho para pedir desculpas quando você erra, e é ser humilde o bastante para também aceitá-las. É valorizar as diferenças mesmo quando não goste delas. É ser sincero quando diz o que sente. É fazer de tudo para reconhecer os esforços do outro e se esforçar também.
Mas o amor, também, pode ser ingrato quando não correspondido. Pode machucar tanto e ser capaz de tirar completamente o seu sorriso. Pode tirar a sua vontade de seguir em frente. E o pior, pode te dar medo de amar de novo.
Apesar de tudo, não me arrependo de ter amado, sem medo, sem escrúpulos, e ter me entregado. De ter vivido tudo tão intensamente. Na verdade, sinto pena de quem age assim. Prefiro mais sofrer amando do que por não ter amado.

M.M.

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