segunda-feira, 25 de abril de 2011
Eu tenho uma teoria sobre as pessoas: elas julgam as outras por coisas que elas mesmas não fazem, mas gostariam. Algo que sempre quiseram fazer, mas por incapacidade própria, ou sei la qual outro motivo, não fazem. Na verdade é bem cômodo criticar alguém, e se esconder atrás disso.
Tenho notado isso com muita freqüencia, e confesso, tem me deixado um tanto quanto indignada. De repente o que você sempre foi começa a afetar as pessoas de uma maneira que nunca o tinha. A sua maneira de agir, de falar, de ser, já não é o bastante pra elas, e isso muda completamente quem você é.
A forma como se referem a você, perante as outras pessoas, te expondo a quem não se tem nenhuma afinidade ou sequer têm algo em questão com tal "problema"; não, não é algo que eu admire.
É difícil acreditar que pessoas próximas a você não estão dispostas a aguentar possíveis alterações no seu humor, uma indisposição com elas, ou mesmo seus momentos de solidão e exclusão. Pessoas sábias já me diziam que quem possui amigos assim, não precisa ter inimigos.
Eu decidi não mudar. Cada um possui sua "identidade", e essa é a minha. Estressada, alegre, fechada, risonha, triste, brincalhona, marrenta, amiga. Bipolar. Carente. Cabe, a quem quiser, se manter por perto, ou simplesmente se afastar. Eu me manterei aqui. E que me perdoe os que já machuquei com esse meu jeito, mas talvez vocês tenham me machucado primeiro.
M.M.
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