Será difícil vê-lo depois de tudo isso, mas é claramente mais difícil não vê-lo.

M.M.

João Victor Nunes.

Foram dias de sorrisos, tristezas, amor, desamor. Dias de entendimento e compreensão, mas de desentendimentos e incompreensão também. Foram tantas coisas em tão poucos dias, em tão pouco tempo, que chego a achar que não foram poucos, que foram tudo, que foram infinitos e eternos. E foram mesmo.
De um jeito que eu não sei explicar, você, com seu jeito tímido, foi me conquistanto e se tornando indispensável em minha vida. Noites de insônia compartilhadas em uma varanda fria. Dias de frio e chuva passados embaixo de uma pequena cobertura. Muitos vinhos, muitos sanduíches, lasanhas e comidas nada saudáveis. Noites de estudo e de filmes. Muitas conversas, umas sem importância alguma, e muito silêncio, mesmo quando devíamos ter conversado.
Foram muitos erros cometidos, todos perdoados. Alguns ainda em fase de esquecimento, outros talvez nunca o sejam. Mas, muito aprendizado, e quando eu digo muito é muito mesmo. Foi um amor puro, algo conquistado e às vezes até sofrido. Ainda é.
Você foi minha família na ausência da minha. O meu melhor amigo (por mais que não ache isso), o meu apoio. Foi os meus olhos quando algo me cegava, foi meu chão quando me tiraram o meu. Foi a minha sobrevivência por muito tempo, e sabe do que estou falando. Você foi o meu maior e melhor amor, o mais sincero, o mais necessário. Foi meu tudo. Ainda é.
Obrigada por tudo, sempre. Eu te amo, e sempre irei.

M.M.